Da Constituiçáo do estado novo português (1933)

Depois do golpe militar de 1926, que pôs fim à República democrática e parlamentarista portuguesa, o novo regime esperou até 1933 para submeter a plebiscito uma nova constituição. Preparou-a sabiamente com uma profusa actividade legislativa e institucional no ano anterior, e ganharia nas urnas numa...

Full description

Saved in:
Bibliographic Details
Main Author: Cunha, Paulo Ferreira da
Format: Article
Language:Spanish
Published: Centro de Estudios Políticos y Constitucionales 2006
Subjects:
Online Access:https://dialnet.unirioja.es/servlet/oaiart?codigo=2060224
Source:Historia constitucional: Revista Electrónica de Historia Constitucional, ISSN 1576-4729, Nº. 7, 2006
Tags: Add Tag
No Tags: Be the first to tag this record
Summary: Depois do golpe militar de 1926, que pôs fim à República democrática e parlamentarista portuguesa, o novo regime esperou até 1933 para submeter a plebiscito uma nova constituição. Preparou-a sabiamente com uma profusa actividade legislativa e institucional no ano anterior, e ganharia nas urnas numa votação ainda hoje incerta quanto aos resultados, mas em que as abstenções contaram como votos favoráveis. A Constituição de 1933, no seu texto final referendado, é menos anti-liberal, anti-parlamentar e anti-democrática que os postulados ideológicos reaccionários do Estado Novo, mas a prática constitucional ulterior do regime de Salazar se encarregaria de corrigir este aspecto do seu carácter ¿semântico¿.