The Universal Declaration of Human Rights of 1948 in the history of cosmopolitanism
O presente texto contém uma abordagem que torna a história moderna dos direitos humanos em geral e o marco da Declaração Universal dos Direitos Humanos de 1948, em particular, dignos de estudo, e por uma razão fundamental: ela os elenca como a fase de conclusão e culminação da histórica emergência d...
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Format: | Article |
Language: | Portuguese |
Published: |
2015
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Online Access: | https://dialnet.unirioja.es/servlet/oaiart?codigo=6565253 |
Source: | Meritum, ISSN 2238-6939, Vol. 10, Nº. 2, 2015, pags. 7-291 |
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O presente texto contém uma abordagem que torna a história moderna dos direitos humanos em geral e o marco da Declaração Universal dos Direitos Humanos de 1948, em particular, dignos de estudo, e por uma razão fundamental: ela os elenca como a fase de conclusão e culminação da histórica emergência do cosmopolitismo, definido como a inclusão universalista de toda a humanidade no conjunto de sujeitos de preocupação e de ação política que são moralmente relevantes. Conceber a aspiração a uma unidade humana como um feito único, porém, revela-se gravemente implausível. Nesse caso, mudar a forma como concebemos o universalismo na história altera completamente as questões a serem colocadas à e sobre a Declaração Universal. Essa mudança pode até mesmo sugerir que seja um equívoco restringir a 1948 a atenção aos direitos humanos. O modelo de uma ruptura cosmopolita única, compartilhado por Snell e pela historiografia contemporânea, carece profundamente de poder de persuasão, em parte porque tem havido inúmeros diferentes candidatos para quando exatamente surgiu a ideia cosmopolita e se foi fácil de alcançar o cosmopolitismo historicamente. Embora tenha se mostrado simples o ceticismo quanto a diversas alegações de se transcender o provincianismo moral – o cristianismo em detrimento do judaísmo, por exemplo; ou o comunismo em detrimento do capitalismo –, a consequência mais provocativa desse ceticismo nunca se baseou no amplo debate entre os estudiosos e em público sobre a origem dos direitos humanos. O texto realiza, assim, uma investigação histórica e filosófica dos direitos humanos, no contexto do cosmopolitismo. |
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