Sociedade civil e instituições jurídicas: pensando o direito à saúde como um "direito vivo"

O desenvolvimento do direito à saúde no Brasil tem evidenciado a diversidade de atores e a forma através da qual a pluralidade de práticas tem contribuído para o seu amadurecimento. A estratégia da sociedade civil de defender o direito à saúde está relacionada à sua percepção das contradições entre...

Full description

Saved in:
Bibliographic Details
Main Authors: Rangel de Souza Machado, Felipe, Dutra Asensi, Felipe
Format: Article
Language:Portuguese
Published: Fundación Universitaria Los Libertadores 2008
Subjects:
Online Access:http://dialnet.unirioja.es/servlet/oaiart?codigo=3293495
Source:Revista Via Iuris, ISSN 1909-5759, Nº. 4, 2008, pags. 12-46
Tags: Add Tag
No Tags: Be the first to tag this record
Summary: O desenvolvimento do direito à saúde no Brasil tem evidenciado a diversidade de atores e a forma através da qual a pluralidade de práticas tem contribuído para o seu amadurecimento. A estratégia da sociedade civil de defender o direito à saúde está relacionada à sua percepção das contradições entre os direitos constitucionais e as práticas concretas das políticas públicas de saúde. Nesta linha, Ehrlich realiza a distinção entre o �direito positivo�, que estaria presente na norma jurídica, e o �direito vivo�, que seria fruto da dinâmica social, enfatizando que o direito é maior do que a norma escrita, e é através da sua prática no cotidiano dos atores que se pode observá-lo como dinâmica social de transformação. Observa-se que a ascensão de uma política de saúde em consonância com os anseios da população passa pela eliminação dos desencontros e ruídos nas relações entre sociedade civil e Estado. Um dos caminhos possíveis encontra-se na constituição de ações integradas entre a gestão, as instituições jurídicas e a sociedade civil. A partir desse diálogo travado entre os principais atores, têm sido criadas novas estratégias de superação do hiato existente entre o �mundo do direito� e o �mundo dos fatos�.