O reconhecimento moral e a democracia

O presente artigo tem como objetivo debater a relação necessária entre moral e democracia, passando pelo viés do reconhecimento da honra. Trata-se de investigar as fundamentações da razão moral que podem servir de suporte para a razão política, no estabelecimento de condutas adequadas ao convívio en...

Deskribapen osoa

Gorde:
Xehetasun bibliografikoak
Egile Nagusiak: Pires, Cecilia Maria, Zambam, Neuro José
Formatua: Artikulua
Hizkuntza:Portugalera
Argitaratua: 2014
Gaiak:
Sarrera elektronikoa:https://dialnet.unirioja.es/servlet/oaiart?codigo=4925904
Baliabidea:Revista de Estudos Constitucionais, Hermenêutica e Teoria do Direito (RECHTD), ISSN 2175-2168, Vol. 6, Nº. 3 (Outubro - Dezembro), 2014, pags. 258-267
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Laburpena: O presente artigo tem como objetivo debater a relação necessária entre moral e democracia, passando pelo viés do reconhecimento da honra. Trata-se de investigar as fundamentações da razão moral que podem servir de suporte para a razão política, no estabelecimento de condutas adequadas ao convívio entre os sujeitos sociais. Essa argumentação está fundamentada nos estudos de Habermas, Sen, Appiah e Arendt e sua contribuição acerca do tema. As culturas ensejam aproximações e diferenças entre povos e nações. Nessa linha de pensamento, é relevante a consideração da cultura na análise da moralidade nas intersecções com as experiências democráticas, destacando-se o vivido na contemporaneidade. O princípio da tolerância, recorrência imprescindível no estabelecimento das relações culturais, nem sempre pode ou é acatado, em função do conjunto de ações que impedem a experiência de uma atitude compreensiva entre os diferentes e divergentes. Esse conjunto de abordagens tem um eixo unificador no entendimento da ideia de valor, como o substrato orientador dos comportamentos morais e das ações políticas. Afirmamos a necessidade do reconhecimento moral como condição para a convivência humana nas sociedades contemporâneas democráticas e plurais.